A noite se
liquefaziam.
Restavam respingos de pássaros e poças humanas.
Ao sol
tórrido evaporavam
Deixando manchas deformes.
Ao começar
escorrer
olhou as grandes câmaras frigoríficas fumegantes.
Maldita
desigualdade.
Com o que
restava do corpo estendido,
Fitou as
nuvens escuras que toldavam inutilmente o céu.
Como choveremos?
E antes que
se fossem as últimas gotas,
do olho esquerdo
brotou um sereno chorume
insuficiente, contudo, para adubar a terra ressequida.