Acha-se sério demais
No espelho matutino.
Faz, então, fino exercício
De sorriso
E o mantém preciso
Durante parte da manhã.
Para estreitar-se aos poucos
no correr do dia,
Qual riacho na estiagem.
Ao final da tarde,
mal tem passagem
entre os lábios ressequidos.
Chegada a noite,
Quando de novo atina
Com as manhãs de seu destino
Só resta areia seca e fina.
Pois penso que resta, também, a suavidade desta fina areia...
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