Brinco de esconde- esconde
Entre as minhas fantasias
Procuro-me, mas onde, onde
Nas salas vazias?
Fora não vale, grito
Em fingida irritação.
Mas corro para os quintais da vida,
Espaço enorme em becos e ladeirinhas,
Portas abertas e fechadas.
Acusado aí, no armário da infância,
Acusado aí, nos desvãos da juventude.
A resposta do silêncio não surpreende
Pois certamente sei
que não me escondo nas fantasias velhas.
Acusado aí, no portão da rua.
Então sou obrigado a sair vencido
Da fantasia de caminhar além do existir...
A mágica das palavras: a potência de fazer nascer, existir, pulsar, voar e perdurar!... Abraços alados e poéticos. (E um detalhe: aqui pousei através de uma indicação do querido Mago das Letras, o professor Pietro Nardella-Dellova).
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