sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fantasia marítima

Pedro
no porto
aponta
a  proa
para  o pôr do sol.

Soerguida
ao  vento
a  ló  malogra o intento
da  partida.

Invento só
de  quem jamais deixou a terra.

Nem para o ar
Nem para o mar
são os pés  plantados
no chão duro, 
empedrado
De Pedro.

Ainda assim
num desplante
de  andarilha
a  alma  solitária segue
a trilha da última luz do dia.

Reinventou-se Pedro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário