Pedro
no porto
aponta
a proa
para o pôr do sol.
Soerguida
ao vento
a ló malogra o intento
da partida.
Invento só
de quem jamais deixou a terra.
Nem para o ar
Nem para o mar
são os pés plantados
no chão duro,
empedrado
De Pedro.
Ainda assim
num desplante
de andarilha
a alma solitária segue
a trilha da última luz do dia.
Reinventou-se Pedro.
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