sem nenhuma cordialidade
Japacanim, barriga vermelha,
Corre dele meu irmão,
Guarda as galinhas e os pintos.
Que ele é um gavião.
Foge logo passarinho
Que ele vem com fome:
Tem olhar de home
Cercando leitão.
Tem um bico encurvado
No lugar da dentadura
Até parece capitão
No tempo da ditadura.
E a unha arreganhada
Para zás-trás
cravar na lombada
do pombo da paz.
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