sábado, 1 de setembro de 2018

A legria mora


A alegria mora

19.02.17



A alegria mora

Dentro de meus olhos.

Não extravasa sempre aos lábios,

Não escorre pelos gestos.


Mas eu, mesmo sisudo,  você duvida?

Amo a dança frenética da vida....




Qual o ritmo? ( e não me venha com a história de padrões),

Qual o compasso?

Se por ela passo

 sem saber a extensão da partitura,

Nem a urdidura

 dos acidentes (existiriam eles  na clave do nascimento?) .



Esse mistério impele e  encanta,

como um jogo de criança

Que não cansa

Enquanto não chega ao fim.



Quem sabe um dia, no final da pauta

Esgotado o sopro fraco  desta flauta

Não se revele a melodia, o tom, o estro ....

Hem, Maestro?
 


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